O filme mais esperado do ano apresenta números dignos de sua expectativa. Até o momento Avatar já faturou mais de 350 milhões de doláres, caminhando a passos largos para se tornar uma das maiores bilheterias da história.
Em 160 minutos de filme, James Cameron narra a luta dos habitantes (conhecidos como Na´Vi) do planeta Pandora em preservar suas terras da exploração empreendida por grandes empresas da Terra.
Sam Worthington vive Jake, soldado preso a uma cadeira de rodas que se alista ao programa avatar, cujo objetivo é transpor a consciência de um homem para uma simulação Na´Vi criada em laboratório. Inicialmente, sua missão é infiltrar-se e descubrir informações que facilitem os interesses humanos no planeta. Entretanto, Jake se apaixona pela cultura nativa e passa a liderar a luta contra seus semelhantes.
É exatamente como muitos já disseram, um misto de Pocahontas + O Último dos Moicanos + Dança com Lobos com uma pegada Sci-Fi.
Não deixa de ser bonito. É um espetáculo técnico de grandes proporções, produzido há mais de uma década e alardeado pelos quatro cantos do mundo como o evento que consolidará de vez o cinema 3D.
Realmente, a qualidade (e quantidade) dos efeitos impressiona. Não há como não se deixar levar pela expressividade de Naytiri (Zoe Saldana) ou mesmo a versão Na´Vi de Jake, que à primeira vista me pareceu um tanto infantil. Ainda há uma porção de máquinas interessantes, como os helicópteros de hélices nas laterais e os robôs de guerra pilotado pelos humanos (referência a Aliens do próprio Cameron e porque não ao clássico dos videogames Front Mission).
Os cenários também são de uma beleza ímpar, Pandora lembra a selva do King Kong de Peter Jackson só que maior e fosflorescente.
No conjunto geral Avatar é um bom filme, mas que não tem o poder de emocionar como um Senhor dos Anéis por exemplo. As cenas de ação são ótimas, mas não trazem a tensão de outras obras do próprio Cameron, como o Exterminador do Futuro 1 & 2, O Segredo do Abismo ou True Lies. No entanto, para a média do que se anda fazendo atualmente acaba ficando de bom tamanho.
Também tinha grande expectativa pela trilha do James Horner, um excelente compositor que entrega aqui um trabalho apenas mediano, longe do brilho de suas composições para A Ira de Khan, Krull, ou Uma Mente Brilhante.
No mais vale ressaltar a presença da Sigourney Weaver em um papel de destaque e o retorno do James Cameron após 12 anos sem realizar um longa de ficção.
E agora é torcer para que Batle Angel Alita seja confirmado como próximo longa do diretor, a trama da ciborgue-humana tem tudo para se tornar um filmaço de ação/ficção bem ao estilo dos sucessos que o consagraram antigamente.
Se Avatar foi o resultado de um longo ensaio, podemos ter certeza que o melhor ainda estar por vir...
3 comments:
E que ensaio foi Avatar!!!!
Vale também lembrar a referência ao grande Jurassic Park, uma atmosfera primitiva, que dessa vez aparece fosforescente. Em tempos de preocupação com o meio ambente e aquecimento global, o filme veio alfinetar nós humanos vilões da natureza.
bem lembrado, sivaldo. por curiosidade, james cameron afirmou em uma entrevista da empire que se havia um filme que ele gostaria de ter feito, esse era o jurassic park...
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